domingo, 11 de novembro de 2007

Bombay


Gateway of India

Hotel Taj Mahal
Uma cidade bem européia
Uma "cervejinha" no Leopold (estava na mesa ao lado!)

That's entertainment!


A Índia continua me surpreendendo. Nenhum lugar se parece a outro; nenhuma cidade lembra outra. Agora que estive nas 3 principais cidades do país – Delhi, Calcutá e Bombay – posso afirmar categoricamente: que bom que escolhi Delhi para viver estes 3 meses, porque se estivesse aqui em Bombay, não teria lido e estudado nem a metade do que fiz na capital.

Bombay são outros quinhentos. Bombay é Rio, é Barcelona e Delhi é São Paulo, é Madri! Quem me conhece sabe o que isso significa. Estou encantada com a cidade, não só pela modernidade, “limpeza” e os sinais de trânsito, mas pelo ambiente. Ninguém fica olhando para os ocidentais como se fossem fantasmas; os homens não olham “só” para os seus peitos; os casais andam de mãos dadas e se abraçam; na maioria dos lugares há papel higiênico nos banheiros e... há bares como no Brasil!

Escrevi esse post tomando uma cerveja no Leopold, que me pareceu uma mistura entre Bar da Lagoa e Cervantes, no Rio (será desespero minha comparação???). O garçom não parou de me fazer perguntas, mas tudo bem, já estou acostumada à curiosidade sobre minha vida.

Andei a manhã toda de ontem (domingo) pela cidade e as construções da época britânica fazem a gente se sentir numa cidade européia. Fui ao “Gateway of India” (todo um símbolo da cidade, de onde os ingleses partiram definitivamente rumo à Europa) e passeei por Khala Goda, a zona dos museus e galerias da cidade. Mas a única coisa que não vontade aqui é entrar em um museu. Para isso, Europa dá de goleada. Preferi andar pelas ruas e ficar abismada com a diferença em relação a Delhi.

Outra construção impressionante é o hotel Taj Mahal Palace & Tower. Curiosidade: orientado em direção ao porto e em frente ao Portão da Índia, foi construído em 1903 pelo industrial parsi J. N. Tatá, supostamente depois de que sua entrada foi negada em um hotel europeu da cidade por ser “nativo”. Há vários restaurantes e bares dentro do hotel e a parte de fora parece o Paseo de Gràcia, em Barcelona: lojas como Louis Vuitton, Montblanc, Moschino, Chanel, Versace, etc. Cadê a pobreza de Delhi?

Ainda não fui à praia (irei esta manhã) e sei que vou gostar ainda mais. Antes de falar do lado ruim, reproduzo aqui a definição de Bombay que está no guia – com a qual concordo 100%: “Apaixonante e carismática, Bombay (Mumbai) constitui o passado, o presente e o futuro da Índia misturados em uma urbe vibrante, super povoada e cheia de vitalidade, difícil de entender à primeira vista, mas tremendamente interessante”.

Como é o centro econômico do país e recebe milhões de turistas a cada ano, a malandragem aqui corre solta. E fui vítima do golpe mais imbecil do planeta, daí minha revolta no dia em que cheguei. O motorista do táxi que peguei no aeroporto, além de dar muitas e muitas voltas, trocou uma nota de 500 rúpias por uma de 100 e disse que faltava dinheiro. Troquei uma de 100 por outra de 500 e só percebi o golpe quando já estava no quarto do hotel. Senti-me tola e... norueguesa! heheheh

Fora isso, Bombay é tudo de bom. Para completar a manhã, me pararam na rua para fazer figuração em um filme de Bollywood! Eu e uns outros europeus que estavam passando pelo lugar de filmagem. Claro que não aceitei, mas esta cidade é muito divertida!




2 comentários:

Anônimo disse...

oi amor, me alegro mucho que te encante esa ciudad, y sentir que todo te esta saliendo como planeaste, y ademas ahora si que "siento" y tu sabes de que te hablo! te amo, disfruta mucho de tu viaje y recuerda de sacarle mucho provecho... tu maridito que te ama... bye y mucha suerte...

Anônimo disse...

oi helena, voce poderia me informar sobre se conheceu muitos britanicos em bombay? você sabe se há muitos britanicos morando em bombay?
obrigada beijo