segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Dias na reserva de tigres de Bengala

Entrada da reserva

Nosso quarto
Rodrigo com mulheres locais
Os gringos ficaram doidos com este macaquinho!


Povoado local (Sunderban tem 10 mil habitantes nas mais de 200 ilhas)


Dança local

O único tigre que vimos - e ainda assim me assustou! hehehehe



Na última sexta-feira chegamos ao Sunderban Tiger Camp, a reserva de tigres que comentei antes. A ida foi longa, com 3 horas de ônibus e mais 2h45 de travessia de barco. Muito calor, mas para sair do caos das cidades grandes aqui da Índia, qualquer coisa vale a pena, até ir pro meio da selva.

Como todo mundo sabe, eu sou 100% urbana e a natureza não me emociona, mas 45 dias em Delhi deixa qualquer um com vontade de fugir pro meio do mato, sem o barulho das buzinas, e respirar ar puro. Segundo o Rodrigo, quando ele voltar para Barcelona, vai precisar tomar 3 Valiums para descansar do stress da Índia, tomar um banho com água sanitária e dormir 3 noites numa câmera de oxigênio (ao estilo Michael Jackson) para purificar os pulmões. Eu, depois de 3 meses, nem se fala! Mas a verdade é que toda a experiência está sendo genial.

Os dias na reserva foram bem tranqüilos e diferentes de tudo que já fiz na vida. Passávamos os dias entre passeios de barco e caminhadas para visitar os povoados locais. No entanto, o único tigre que vimos foi esse aí da foto: um cara fantasiado! Estava na guia, ver um tigre é exceção e não a regra, mas a gente sempre vai com aquela esperança... Além de não ter visto o tigre, também não vimos nenhum animal com o qual não estamos acostumados no Brasil ou Venezuela.

Enquanto os europeus e americanos ficavam malucos com um macaco ou um veado (eram tantos flashes que parecia a Gisele Bündchen entrando na passarela!), a gente ria pensando em como isso é uma coisa “comum” nas nossas vidas. Até para uma urbanóide como eu!

No camping, tinha gente do mundo inteiro e “colegamos” bastante com duas americanas e um casal de alemães. Nossos dias eram para caminhar, comer (comida indiana deliciosa apesar do curry!) e descansar. No terceiro dia fez um calor insuportável e a gente suava como se estivesse em Bangu. Assistimos à apresentação de dança local e a uma peça de teatro falada em indiano. Eu acho que aproveitei mais que o Rodrigo, porque, como não havia animais selvagens de verdade, tudo o que fiz foi descansar – e de verdade precisava.

A volta a Calcutá foi horrenda por causa do calor e do ônibus caindo aos pedaços. Chegamos à estação de trem 5 horas antes da partida, mas estávamos descansados (apesar da viagem) e com grandes expectativas em relação à terceira parte da viagem: Darjeeling – a terra do chá mais famoso do mundo!

Aí estão algumas fotos da Helena na selva – coisa impensável para alguns!

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